Gaio

Garrulus glandarius
Taxonomia Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Estatuto de conservação: Mundo (UICN): LC (Pouco preocupante); Europa (SPEC): Non-SPEC (Não concentrada na Europa e com estatuto de conservação favorável); Portugal (ICNB): LC (Pouco preocupante)
Protecção legal: Espécie cinegética
Tipo de ocorrência: Residente (R)
Abundância local: Comum
Dados biométricos Comprimento: 34 cm
Peso: 140 a 190 g
Longevidade: 18 anos
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Identificação: O gaio é um corvídeo de dimensões médias. Dentro da família Corvidae é a espécie mais colorida: coroa listada de cinzentoacastanhado e branco, bigode preto, peito e barriga castanho-rosado, asa pretas com uma banda branca larga e com parte das grandes coberturas azuis riscadas de preto, uropígio branco e cauda preta. O bico, curto e forte, é preto. O gaio efectua um voo laborioso e directo.
Biologia da espécie: Distribuído por toda a Europa. Em Portugal esta espécie distribui-se por todo o território, sendo, no entanto mais abundante no Norte e Centro do que no Sul do país. É uma espécie
tipicamente florestal e que ocorre em todo o tipo de habitats florestais. O gaio é uma ave tímida e de difícil abordagem, sendo em geral muito barulhento. Por norma armazena alimentos, enterrando-os debaixo de musgo e folhas mortas, esquecendo-se muitas vezes do local de armazenamento. Nidifica durante o mês de Abril, construindo o seu ninho em árvores, arbustos e mais raramente em buracos de árvores. Alimenta-se de praticamente tudo, desde bolotas a bagas de diferentes espécies, ovos de outras espécies, lagartos, rãs, ratos e musaranhos.
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Curiosidades: O gaio come praticamente de tudo. Quando há bolotas em abundância, fazem uma reserva para o Inverno, escolhendo-as em função da sua maturidade, tamanho, e qualidade, evitando as que tenham bicho. As bolotas são enterradas no chão com o bico, e posteriormente tapadas. Também pode fazer reservas em fendas de rochas, buracos de árvores e outras cavidades. Reservas essas que podem conter vários quilogramas de bolotas. Aquelas que eles não conseguem voltar a encontrar, germinam muitas vezes no ano seguinte, ajudando assim à disseminação das árvores. Estima-se que cada gaio possa dispersar um milhar de bolotas por ano.
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